quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A morte do amor


Dois seres

Amaldiçoados

Por um amor

Proibido

Por uma família

Conservadora

E mentirosa

Romeu matou Julieta

Por não aguentar

A dor

Romeu matou Julieta

E depois

Se matou

Um rapaz

Trabalhador

Uma moça

Dedicada

Um amor puro

Um sonho

Interrompido

Uma lapide

Num cemitério

Aqui jaz

O verdadeiro amor

Romeu matou Julieta

Por não aguentar

A dor

Romeu matou Julieta

E depois

Se matou

A família dele

Não entende

A dela se pergunta

De quem é a culpa

O sol nasce

E a vida continua

Romeu matou Julieta

Por não aguentar

A dor

Romeu matou Julieta

E depois

Se matou

Romeu matou Julieta

Por não aguentar

A dor

Romeu matou Julieta

Eternizando o amor

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

tolo no comando



o rei faz palhaçadas
pra me distrair
enquanto a rainha
com tristeza
Retira a comida
envenenada
que não comi
e os seus
herdeiros maquinando
um novo golpe

eu dito as regras
desse jogo
sujo

eu sou o tolo no comando

e senhor do meu mundo

os suditos
se rastejam
como vermes
para suas covas

tentando ser
quem nunca seriam
outras nações me bajulando
enquanto preparam
exércitos
pra me atacar
mas eu estou no comando

eu dito as regras
desse jogo sujo
eu sou o tolo no comando

e senhor do meu mundo

tentam degustar meu cérebro
com as mesmas bocas
que dizem q me amam
tentam me abraçar
com as mesmas mãos

que uma faca seguram
tentam me iludir
com as mesmas
palavras
que me insultam
mas eu estou no comando
eu dito as regras
desse jogo
sujo

eu sou o tolo no comando

e senhor do meu mundo


curvem-se diante do
bobo da corte

façam me dar risada

curvem-se diante do
bobo da corte

eu estou no comando

eu sou o tolo no comando



( aleks durden )

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Fuck-off please


Eu queria ser um passaro

Para poder voar

e sentir

a liberdade de fugir

sem se importar

com quem ficar

a reclamar


Não gosto

de pessoas

discutindo

perto de mim

não gosto

de pessoas

gritando

no meu ouvido


Queria ser

um peixe

para poder

ir para o fundo do mar

e sentir a solidão

sem me importar

com quem

vai sentir falta


Não gosto

de pessoas

gritando

no meu ouvido


Por favor

fiquem em silencio ...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Normalidade



Vagamente Louco!
Mas quem é normal?
Ensinou o homem
Paz na morte
Tormento na vida
Anos perdidos
Sonhos destruídos
Noites mal dormidas
Caneta e papel
Palavras riscadas
Jogadas no lixo
Perdidas no vento
Pensamentos vazios
Horas que não passam
Dias eternos
Conforto na escuridão
Desespero na multidão
Amor imperfeito
Tragédia perfeita
Vagando sozinho
Segundos intermináveis

Quase louco!
Mas quem é normal?
Parado vendo todos
Rádio desligado
Televisão no mudo
Solidão na luz
Felicidade no mal
Abandono da auto-perfeição
Promessas esquecidas
Demónios sorrindo
Desilusão do bem
Maldições cumpridas
Perseverança na auto-destruição
Anjos sofrendo
Triste e solitário

Totalmente louco!
Mas quem é normal?
Garrafas vazias
Ar poluído
Carros passando
Festas silenciosas
Estradas movimentadas
Ruas desertas
Cigarro apagado
Passámos sem asas
Cachorros latindo
Ceifador sorrindo
Crianças Sarcásticas

Extremamente louco!
Mas quem é normal?

extremamente louco
normalidade
extremamente louco
normalidade
extremamente louco
normalidade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Apenas anjos



Apenas anjos


Um anjo relapso
de all star e
jeans rasgado
pichador de banheiros
outro de vestido
e salto vermelhos
brindando com os
companheiros

Semelhança inexistente
sonhos diferentes

Sem diferença pro amor
numa noite densa
o all star e o salto vermelho
se encontraram
se amaram

Semelhança inexistente
sonhos diferentes

Por um tempo não
se importaram
mas os ideais
não foram apagados
e o vestido vermelho
deixou o jeans rasgado

Agora inimigos
por muito tempo
não se viram
até o caos começar
e com diferentes
sentimentos no olhar
o all star exitou
o salto vermelho
o matou

Semelhanças inexistentes
ideais totalmente
diferentes

__"vivemos"__


__"vivemos"__

Portas
Que não foram abertas
Estradas
Que não foram percorridas
Noites
Que não foram dormidas
Dias
Que não foram aproveitados
Palavras
Que não foram ditas
Poemas
Que não foram recitados
Musicas
Que não foram cantadas

Assim vivemos
Apenas esquecendo
Assim vivemos
Apenas não fazendo

Pessoas
Que não conhecemos
Horas
Que não perdemos
Vidas
Que não vivemos
Mortes
Que não morremos
Sonhos
Que não sonhamos
Pesadelos
Que não temos

Assim vivemos
apenas esquecendo
Assim vivemos
apenas não fazendo

Comidas
Que não comemos
Bebidas
Que não bebemos
Cigarros
Que não fumamos
Passeios
Que não fazemos
Lembranças
Que não lemramos
Amor
Que não amamos
Ódio
Que não odiamos

Assim vivemos
apenas não fazendo
Assim morremos
apenas não vivendo...

Vitória na derrota

Vitória na derrota

Minhas palavras
São minhas espadas
Que uso para combater
Meus inimigos
Minha inteligência
É meu escudo
Que uso para defender
Meus amigos

Não cresci com as
Batalhas facilmente vencidas
Aprendi muito com as
Batalhas perdidas

Cada derrota
Me tornou mais sábio
Cada golpe levado
Mais forte
Cada vitória rápida
Uma falsa felicidade
Cada vitória suada
Um passo da eternidade

Não cresci com as
Batalhas facilmente vencidas
Aprendi muito com as
Batalhas perdidas

mas só percebi
Quando o sol se foi
E a lua voltou a surgir....